Conheça os principais tipos de graxa do mercado e seus usos práticos.
Notícia

Tipos de graxa e seus usos

Conheça os principais tipos de graxa do mercado e seus usos práticos.

Ao falar de óleos lubrificantes, estamos acostumados a pensar naquele líquido amarelado e translúcido que colocamos no motor do carro, mas, embora isso não seja um erro, acaba nos fazendo esquecer que esse tipo de produto também pode vir em outros estados, como: sólidos, semissólidos e as graxas.

E é justamente sobre esse último que falaremos nessa publicação!

Graxa nada mais é do que um lubrificante pastoso de alta viscosidade. Ela, assim como os lubrificantes a que estamos acostumados, pode ser feita com óleo mineral, sintético e seus aditivos. Seu uso, caso esteja se perguntando, em nada se diferencia dos outros tipos de lubrificante: servem para evitar o desgaste das peças causado pelo atrito, o aumento de temperatura e a sujeira.

No mercado, existem 3 principais tipos de graxa, cada uma produzida por um elemento diferente. São eles: sódio, lítio e cálcio. Continue lendo para conhecer as vantagens específicas de cada um deles:

Graxa à base de Sódio (Na)

É uma graxa de consistência firme e com bastante estabilidade Essas características garantem a ela boa aderência, poder de vedação e resistência a altas temperaturas – podendo ser utilizadas em temperaturas de até 150°C. Ainda assim, é uma graxa não resistente à água e que, por isso, com o tempo acaba perdendo boa parte da sua capacidade de lubrificação.

É principalmente utilizada em mancais de rodas e de rolamentos e juntas universais.

Graxa à base de Cálcio (Ca)

Diferente da anterior, esse tipo de graxa tem uma resistência bem menor a altas temperaturas, mas, em contrapartida, acaba se destacando por apresentar maior resistência à água. Além disso, é um produto de baixo custo de fabricação e fácil aplicação, o que acaba conquistando muitos fabricantes.

É principalmente usada em bombas de água, molas de veículos pesados, chassis e cabos de aço.

Graxa à base de Lítio (Li)

Essa é, talvez, a melhor das três versões. Além de ser resistente a altas temperaturas e à água, ela também é bastante aderente a superfícies metálicas. Sua única desvantagem em relação às demais é que não pode ser utilizada na indústria alimentícia, por conter, em sua composição, componentes que podem ser tóxicos quando ingeridos.

É usada na indústria, em automóveis e na aviação.

Existem também outras graxas, com bases diferentes ou sintéticas, para usos específicos. As que apresentamos, no entanto, são as mais comuns.

Por fim, é importante se lembrar! Assim como nos lubrificantes líquidos, uma boa graxa é selecionada conforme as propriedades de seus componentes, como o tipo de óleo básico, os aditivos e a viscosidade que compõe a mistura. Por isso, conte sempre com a ajuda de um profissional e as indicações do maquinário na hora de escolher o produto correto.

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