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ALTAS E BAIXAS TEMPERATURAS

Arrefecimento do motor é um tema muito extenso e sabemos disso. Sendo assim, a Total pensou em uma maneira de informar mais sobre o assunto, tirando dúvidas e esclarecendo mais sobre o universo automotivo, criando uma série de textos que irão abordar alguns assuntos sobre arrefecimento do motor. Neste segundo texto da série, iremos falar sobre as temperaturas e suas influências no motor. Se você perdeu a primeira parte, não deixe de verificar aqui.

O sistema de arrefecimento é composto pelo radiador, bomba d’água, mangueiras, válvulas e reservatório de expansão. Esse mecanismo é responsável pelo controle de temperatura do motor, sempre o deixando em um nível médio de 90°C. Contudo, duas situações podem ocorrer devido à temperatura que o motor está exposto, tanto a altas como baixas.

Em altas temperaturas:

Quando o veículo está em funcionamento, grande parte da combustão se transforma em “calor”. Este calor é transferido internamente para o motor por um processo chamado condução térmica. Esse calor, se não controlado pode acarretar grandes problemas ao sistema do motor, tais como: queima de juntas (em especial do cabeçote), engripamento dos pistões, entre outros. Daí entra o papel do fluído de arrefecimento, que contribui para diminuir a temperatura do motor, evitando o superaquecimento do sistema através da “retirada” do calor. Além do mais, sua composição química permite elevar o “ponto de ebulição” do líquido impedindo que parte deste não se torne vapor. Isso irá evitar a perda das tubulações e comprometimento do sistema.

Em baixas temperaturas:

Para entendermos um pouco melhor sobre o funcionamento do sistema de arrefecimento, é importante entender sobre como o óleo funciona no motor e suas fases. Todo líquido possui características comuns que são o “ponto de solidificação” e “ponto de ebulição”, ou seja, a temperatura em que o líquido entra em seu estado sólido e gasoso, respectivamente. Sendo assim, um  fluído de arrefecimento eficiente deve garantir que seu estado continue líquido, independentemente da temperatura que ele esteja exposto. Em temperaturas baixíssimas, a possibilidade de congelamento ou solidificação do líquido são maiores, e isto pode comprometer o funcionamento de todo o sistema.

Em resumo, a composição química do  fluído de arrefecimento permite elevar os pontos de ebulição e solidificação, evitando assim  que o fluido presente no sistema de arrefecimento “ferva” ou “congele”.

Um bom fluído de arrefecimento, além de garantir o controle de temperatura deve também proteger o motor de eventuais reações químicas. Essas que podem ocorrer durante o contato do líquido presente no sistema de arrefecimento com as galerias do motor, garantindo a refrigeração do sistema.Pensando nisso, os  fluídos de arrefecimento da TOTAL Brasil possuem aditivos especiais que, garantem a proteção contra oxidação, cavitação e formação de resíduos. Prolongando a vida útil do óleo e, consequentemente, do seu motor. Conheça aqui a linha completa de produtos da Total Brasil